sexta-feira, 26 de abril de 2024

"Chefe pra que? A ilusão da liderança democrática!



Democracia é a palavra que mais se ouve hoje em dia. Por falar em democracia é da gestão democrática e liderança horizontal que as escolas se gavam hoje, e o que observa-se uma tendência preocupante de líderes se omitirem de suas responsabilidades essenciais. Donde na prática resulta um cenário onde o ônus das decisões recai sobre os subordinados, sob a falsa premissa de 'empoderamento'. Tal abordagem é um escudo conveniente para os líderes omissos, pois se algo falhar, a culpa é diluída entre a equipe, que 'decidiu assim'. Essa postura evasiva, é segundo Thomas Sowell, 'um claro sintoma de uma era que recusa a reconhecer a importância da autoridade individual na resolução de problemas coletivos', e é possível ir além, da pra dizer que é fruto de uma geração de frouxos, de quem não tem bala na agulha que foge das responsabilidades, da quele sujeito que assume uma posição sem ter competência para tal, que espera 'aprender em quanto faz'.

Essa atitude que permeia o sistema educacional, onde alunos justificam seu fracasso acadêmico com a suposta incompetência dos professores ou a falta de recursos, e se recusam a confrontar suas próprias limitações ou falta de dedicação é o reflexo dessa sociedade que esquiva-se de responsabilidades pessoais, preferindo apontar falhas alheias a reconhecer suas próprias, como disse Chaves, 'a culpa é minha ponho em quem eu quiser!'

Outra aberração escolar é a noção imposta de que escolar é uma "família". Esse ideal romantizado de unidade muitas vezes mascara a falta de responsabilidade e de liderança firme. Quando líderes afirmam que "somos todos uma família", frequentemente estão subentendendo que as falhas podem ser perdoadas sem consequências, ao contrário do que ocorre em ambientes verdadeiramente profissionais e meritocráticos.

Este cenário não é apenas um fracasso de liderança, mas um sintoma de uma cultura que desvaloriza a autoridade e a responsabilidade pessoal, elementos essenciais para o desenvolvimento de um senso de dever e de realização pessoal. Chefes que se omitem de sua responsabilidade de liderar efetivamente não apenas comprometem o sucesso de suas equipes, mas corroem a integridade moral e profissional do ambiente que governam e alimentam uma sociedade abaixo da linha de mediocridade.

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