domingo, 11 de novembro de 2012

O fim dos tempos se aproxima?

Nessa nova “estação” de séries televisivas o que tem me chamado atenção é o alto grau de violência. The Walking Dead, já no primeiro episódio da terceira temporada apresenta um festival de tiros e mostra Carl, um menino, que se transformou  num exímio abatedor de zumbis, e um Rick, antes angustiado, agora sorridente a cada disparo e que após a aparente morte de Lori é tomado por sua ira.

Em Fringe vemos um Peter que, após perder sua filha Etta Bishop pela segunda vez, passa a disparar deliberadamente contra os observadores e a matar com as próprias mãos, e Walter Bishop que, à medida que tem seu cérebro “reconstruído” e retoma a sobriedade, volta as suas raízes inescrupulosas e a apatia.

E Sons Of Anarchy já vinha desde a temporada anterior carregado de agressividade e nessa segue no mesmo rumo com muita pancadaria, tiroteios e o mortes.
Fico com a impressão de que tentando acabar com a beleza e normalizar o feio, o bandido é humanizado e passa a ser admirado. Nunca aquele expressão "é bonito ser feio" foi tão assertiva, seria tudo isso um presságio do fim dos tempos? Afinal de contas o dezembro de 2012 já está ai!

É difícil não odiar pessoas, coisas e instituições quando elas quebram o seu espírito e têm prazer em te ver “sangrar”. Nessas horas o ódio é o único sentimento que faz sentido, mas eu sei o que o ódio faz com um homem, ele o afasta, o transforma em algo que ele não é. Algo ele que prometeu a si mesmo que nunca seria.
Isso é o que preciso te dizer para que saiba o quanto tento não cavar sob o peso de todas as coisas terríveis que sinto em meu coração.
Às vezes, a minha vida parece um ato de equilíbrio "mortal", pendendo para o lado contrário ao que eu deveria fazer. Reações impulsivas levando a soluções que estão a milhas do meu pensamento.
Quando olho o meu dia, percebo que a maior parte dele foi gasta pra limpar os estragos do dia anterior. Nessa vida eu não tenho futuro, tudo que tenho é distração e remorso. 

Três dias atrás eu enterrei meu melhor amigo, e o clichê disso tudo é que enterrei uma parte de mim junto, uma parte que eu pouco conhecia, uma parte que nunca verei de novo.
Todo dia é uma nova caixa, você abre ela e vê que você está lá dentro. Você é quem determina se isso é um "presente" ou um "caixão".
Jackson Nathaniel (Jax Teller - SAMCRO)


Tocando no Walkman:

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